Chegando no Recife, nesse final de ano, para um encontro familiar, deparei-me com "interessante" matéria publicada no Jornal do Comércio (27 de dezembro de 2009, folha 5 - www.jc.com.br/economia) que, ao meu sentir, representa uma afronta ao Estatuto da OAB. A matéria, na verdade um acintoso comercial do escritório de advocacia Siqueira Castro, está encimada pela seguinte chamada "ESCRITÓRIO QUER MAIS CLIENTES LOCAIS". No corpo da publicidade, disfarçada de uma análise econômica, vê-se a seguinte pérola: "Devemos aumentar a nossa parceria no Estado. Temos vários clientes locais como o Grupo Saúde, a Hexam e a Energisa", informa Filardi [Hugo Filardi, responsável pelos escritórios de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte]. Mais adiante, o famoso escritório deixa de lado qualquer prurido, do ponto de vista da vedação legal à mercantilização da advocacia, e arremata: "Filardi informa que a empresa vai investir na captação de grandes clientes locais como o estaleiro Atlântico Sul."
Fica a pergunta no ar: como se dará essa "captação"?
SERÁ QUE ESSAS AÇÕES SÃO CONDIZENTES COM QUEM TEM ASSENTO NO CONSELHO FEDERAL DA OAB?
ResponderExcluirUé, será que a OAB deixará passar em brancas nuvens ações da espécie que denigrem a Ética, bandeira do Advogado?
ResponderExcluirPaulo Afonso
Amigo Deodato, parabéns pelo blog, e não deixe de ler e comentar as matérias do meu blog: www.valdecyalves.blogspot.com
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