terça-feira, 29 de novembro de 2011

Uma empresa de aviação do Alasca, a Alaska Air Group, está entrando no movimento pelo biocombustível em aviões. Dois voos já foram feitos usando uma mistura de 20% de biocombustível com 80% de combustível baseado em petróleo. Para compor a porcentagem sustentável, foi usado óleo de cozinha criado por uma empresa norteamericana.
Os dois aviões, um voou de Seattle até Washington e outro de Seattle até Portland, fazem parte de um projeto que pretende colocar mais 73 aviões voando com a mistura de biocombustível. As 75 rotas vão reduzir a emissão em 10% o que não parece muito, mas, em um ano, acaba resultando em uma redução equivalente a retirar 64 mil carros das estradas, de acordo com as estimativas da empresa aérea.
A companhia do Alasca não foi pioneira nos Estados Unidos, que recentemente teve a Continental Airlines usar biocombustível baseado em algas para um voo comercial regular. Neste voo, a combinação foi de 40% alga, 60% petróleo. As linhas norteamericanas seguem uma tendência ambientalista global que começou em 2008, com a Virgin Atlantic fazendo experimentos limitados no trajeto Londres – Amsterdam.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Presidente do TJ suspende decisão de juiz que permitia construção em área do Cocó

09.11.201110:00



O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Arizio Lopes, acaba de suspender a decisão do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Francisco das Chagas Barreto Alves, que permitira construção em terreno situado no Parque do Cocó, mais precisamente em Área de Relevante Inrtresse Ecológico (ARIE).

Ele atendeu a um recurso da Procuradoria Geral do Município (PGM). Com isso, fica suspensa a medida tomada pelo juiz até o trânsito em julgado da decisão.
Segundo a PGM,em um primeiro momento, a decisão de liberar a área para construções contraria a lei municipal 9.502/2009, de autoria do vereador João Alfredo (PSOL), que há pouco mais de dois anos criou a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) nas Dunas do Cocó. A lei proíbe construções, interferências e intervenções que modifiquem o meio ambiente.

O despacho do juiz atendeu a uma ação civil pública da Associação Cearense dos Empresários da Construção e Loteadores (Acecol), solicitando que a prefeitura acatasse o traçado urbanístico relativo ao loteamento Jardim Fortaleza. Para o juiz, a lei municipal “é inconstitucional”.