sexta-feira, 28 de outubro de 2011

SOLUÇÕES AMBIENTAIS INTELIGENTES...


E bota plástico nisso: 50 toneladas foram usadas. Tudo veio de garrafas e embalagens de sanduíches que foram misturadas para criar uma ponte de 27 metros sobre o rio Tweed, em Peebleshire, na Escócia.
Os responsáveis pela obra foram o escritório Vertech e as Universidades de Rutgers (EUA) e de Cardiff (Inglaterra). A construção e instalação da ponte demorou apenas duas semanas. Isso mesmo, foram 14 dias para montar e instalar a ponte.
Para ficar ainda melhor a ponte tem alguns truques bons para quem vai ficar tão perto d’água: ela não enferruja (claro, é de plástico!) e não precisa de pintura. Se um dia ela não precisar mais ficar por lá, pode ser reciclada novamente. Fica a pergunta: quando todas as pontes serão assim?
Fonte: www.eco4planet.com

terça-feira, 25 de outubro de 2011

QUENGA DE COCO PARA PURIFICAR ÁGUA.

Se um estudo da Universidade Federal do Espírito Santo der certo, você terá mais um bom motivo para saborear a água de coco, tão popular no Brasil especialmente em praias e parques. A pesquisa, coordenada pelo professor Joselito Nardy Ribeiro, usa a casca da fruta em estações de tratamento d’água. E, até aqui, tudo está indo muito bem.

A casca do coco não tem uma reciclagem fácil é costuma ser descartada pelos cantos de locais públicos, fazendo uma bela sujeira. Daí veio a ideia da equipe da Ufes: Utilizar o mesocarpo do coco (a parte carnuda de dentro do fruto, que pouca gente consome depois de tomar o líquido) para retirar fármacos, corantes, pesticidas e até metais da água.

A pesquisa identificou ainda que o bagaço da cana de açúcar também tem capacidade de filtrar, mas seu uso tem sido cada vez mais constante na geração de energia elétrica dentro das próprias usinas.

Cocos de praias capixabas estão sendo recolhidos graças ao apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo e serão usados como filtros após um processo de descontaminação e trituração.

A técnica é promissora apresentando custos menores que o método de filtragem atual através do carvão ativado.
Fonte: www.eco4planet.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É UM PRÉDIO OU SERIA UMA FLORESTA? NATUREZA NA CONSTRUÇÃO E CONSTRUÇÃO NA NATUREZA.


Duas torres verdes estão sendo construídas em Milão, Itália. O Bosco Verticale (floresta vertical, em português) é um projeto de reflorestamento metropolitano com a finalidade de contribuir com o desenvolvimento da biodiversidade no ambiente urbano.
A utilização de áreas verticais é uma forma de inserir espaços verdes na área urbana sem que seja preciso expandir o território da cidade. O modelo em construção na Itália opera de acordo com as políticas de reflorestamento das fronteiras urbanas do país. São duas torres residenciais de 110 e 70 metros de altura que hospedarão cerca de 900 árvores, além de uma variedade de arbustos e plantas florais. Em um terreno plano, a área verde das torres seria equivalente a 10.000 m² de floresta.
A diversidade vegetal produz umidade, absorve o CO2, protege o ambiente do Sol e da poluição sonora. Segundo o projeto, que começou a ser desenvolvido em 2007 e está na etapa de construção, as plantas serão regadas com água filtrada e reutilizada do próprio prédio. Sistemas de energia eólica e solar vão colaborar com a autossuficiência energética das duas torres.

Fonte: www.eco4planet.com

sábado, 1 de outubro de 2011

MAIS UM VEXAME DA GRANDE MÍDIA NACIONAL.


Lula em Paris: a Casa Grande não o perdoa!



    Escravocratas contra Lula







    A Casa Grande persegue o Lula até na Sciences Po (Cicero Dias para Gilberto Freyre)
                   
    A história completa do vexame que a imprensa nativa sabuja deu estes dias, inconformada por Lula ter sido o         primeiro latino-americano a receber este título, que só foi outorgado a 16 personalidades mundiais em 140 anos de história da instituição, foi contada por um jornalista argentino, Martin Granovsky, no jornal Página 12.


    Por Martín Granovsky, no Página 12, sugerido pelo Igor Fellipe


    Podem pronunciar “sians po”. É, mais ou menos, a fonética de ciências políticas. Basta dizer Sciences Po para aludir ao encaixe perfeito de duas estruturas, a Fundação Nacional de Ciências Políticas da França e o Instituto de Estudos Políticos de Paris.


    Não é difícil pronunciar Sians Po. O difícil é entender, a esta altura do século 21, como as ideias escravocratas continuam permeando a gente das elites sul-americanas.


    Hoje à tarde, Ruchard Descoings, diretor do Sciences Po, entregará pela primeira vez o doutorado Honoris Causa a um latino-americano: o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio “Lula” da Silva. Falará Descoings e falará Lula, claro.


    Para bem explicar sua iniciativa, o diretor convocou uma reunião em seu escritório da rua Saint Guillaume, muito perto da igreja de Saint Germain des Pres, em um prédio de onde se pode ver as árvores com suas folhas amareladas. Enfiar-se na cozinha é sempre interessante. Se alguém passa por Paris para participar de duas atividades acadêmicas, uma sobre a situação política argentina e outra sobre as relações entre Argentina e Brasil, não fica mal entrar na cozinha do Sciences Po.


    Pareceu o mesmo à historiadora Diana Quattrocchi Woisson, que dirige em Paris o Observatório sobre a Argentina Contemporânea, é diretora do Instituto das Américas e teve a ideia de organizar as duas atividades acadêmicas sobre Argentina e Brasil, das quais também participou o economista e historiador Mario Rapoport, um dos fundadores do Plano Fenix faz 10 anos.


    Naturalmente, para escutar Descoings foram chamados vários colegas brasileiros. O professor Descoings quis ser amável e didático. O Sciences Po tem uma cátedra sobre o Mercosul, os estudantes brasileiros vem cada vez mais à França, Lula não saiu da elite tradicional do Brasil, mas chegou ao nível máximo de responsabilidade e aplicou planos de alta eficiência social.


    Um dos colegas perguntou se era o caso de se premiar a quem se orgulhava de nunca ter lido um livro. O professor manteve sua calma e deu um olhar de assombrado. Quiçá sabia que esta declaração de Lula não consta em atas, embora seja certo que Lula não tem um título universitário. Também é certo que quando assumiu a presidência, em primeiro de janeiro de 2003, levantou o diploma que é dado aos presidentes do Brasil e disse: “Uma pena que minha mãe morreu. Ela sempre quis que eu tivesse um diploma e nunca imaginou que o primeiro seria de presidente da República”. E chorou.


    “Por que premiam a um presidente que tolerou a corrupção?”, foi a pergunta seguinte.


    O professor sorriu e disse: “Veja, Sciences Po não é a Igreja Católica. Não entra em análises morais, nem tira conclusões apressadas. Deixa para o julgamento da História este assunto e outros muito importantes, como a eletrificação das favelas em todo o Brasil e as políticas sociais”. E acrescentou, citando o Le Monde: “Que país pode medir moralmente a outro, nos dias de hoje? Se não queremos falar sobre estes dias, recordemos como um alto funcionário de outro país renunciou por ter plagiado a tese de doutorado de um estudante”. Falava de Karl-Theodor zu